Aprovei um ponto comercial sem conhecer
No início da construção de sua rede de franquias, a ShoeShop, Luiz Salles deixou a pressa falar mais alto e para inaugurar uma loja a
tempo das festas de final de ano aprovou um ponto comercial sem conhecer o local. “Era uma de nossas primeiras operações e na correria de véspera de final de ano eu não pude ir visitar para aprovação, e a loja foi inaugurada. Logo depois, a malha viária do entorno do shopping entrou em obras para melhorias e a franquia infelizmente não sobreviveu ao impacto”, diz. Com isso, ele aprendeu que a aprovação de um ponto vai além de dados do mercado e precisa ser bem feita. “Dependemos do fluxo em nossa porta ou no shopping para sobreviver, não só dos números de mercado ou do shopping em si”, diz.
A ShoeShop e uma rede de lojas de calçados femininos monomarca, com 21 lojas nos principais shoppings e ruas da cidade de São Paulo, sendo uma delas o e-commerce.
Emoção não é feeling, por mais que o sentido da palavra seja sentimento, cuidado com o coração e com o que os olhos vem pois o cérebro enxerga o que quer!
Olhos para o que o coração não vê, as referencias de planejamento e urbanização são importantíssimos, como é o local ao redor, que tipo de público eu procuro quais os hábitos deste público?
Conversando com um conhecido ele me falou de um amigo dele que tinha um pequeno restaurante no centro de uma cidade no litoral catarinense, o negócio estava ótimo , muita gente, movimento opa é hora de crescer, bem ele encontrou um lugar fantástico com vista para o mar amplo ficou um lugar maravilhosos, a comida então fantástica, mas......cade o cliente?As pessoas não migraram para o novo local, mas por que?
Imagine comigo, você mora em uma grande cidade e vai para a praia, na praia você quer simplicidade, praticidade,
-Vamos jantar? O marido convida a esposa;
-E onde vamos? Ela pergunta;
-Vamos ali no .......;
Isto leva uma ação de praticidade e simplicidade além que é fácil, quando se esta perto é rápido não tem que se preocupar com estacionamento, com roupa, com visual.
Agora imagine o seguinte:
-Vamos jantar? O marido convida a esposa;
-E onde vamos? Ela pergunta;
-Vamos lá no .......;
O que vem em seguida, puxa tem que se arrumar diferente, tem que pegar carro, pode ter trânsito, estacionamento...e por ai vai, e a resposta é a vamos ali no ......mesmo!
Como resultado o restaurante em questão não vai bem por escolher um ponto bom para o público certo e uma cidade errada, ou seja o ponto estava certo, neste caso a mudança ocorreu dentro das pessoas porem pode ocorrer fora na estrutura física, ou seja nenhuma das duas mudanças esta no controle do empreendedor.
Não me planejei
Maria Eduarda Pessoa de Queiroz é dona da Play Space, uma empresa de recreação infantil em shoppings. Com o negócio ainda no começo, Maria Eduarda abriu duas unidade e teve que fechar uma delas em pouco tempo. “Meu erro foi abrir uma unidade em um momento
que não tinha maturidade para o negócio, sem planejamento, em uma época que não existia público para o serviço oferecido”, conta. Para não perder a unidade que sobrou, ela passou a oferecer pipoca na porta do espaço, para atrair o público pelo cheiro. Hoje, tem três unidades próprias e acaba de aderir ao mercado de franquias, com planos de abrir 120 unidades em cinco anos.
Criado em 1998 para atender crianças de 1 a 10 anos, o Play Space é um lugar mágico: show de mágica, gincanas divertidas, oficinas de artes, camarim de penteados, chá de bonecas, teatro de fantoche, piquenique, desfile e tardes saborosas são algumas das atividades coordenadas por monitoras especializadas em cada uma delas.
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